Berlim é a linda capital da Alemanha. Cidade com muita história e muitas estórias. Dividida durante anos e maior marco da reunificação. Difícil, para quem não conheceu, imaginar uma cidade dividida por um muro. De um lado a liberdade e o capitalismo como conhecemos. De outro a repressão aos direitos individuais e o comunismo como provavelmente não voltaremos a ver. Hoje Berlim guarda e exibe um pouco de tudo. Seu maior símbolo é a Porta de Brandenburgo, cuja interessantíssima história merece ser lida na
Wikipedia.
Um breve resumo: foi construída pelo rei da então Prússia Frederico Guilherme II ((Friedrich Wilhelm II) e inaugurada em 1791 como uma das várias portas (cerca de 15) de acesso à cidade de Berlim. Em seu topo a iconica escultura da mitológica Irene, deusa grega da paz, conduzindo uma biga puxada por quatro cavalos, chamada de quadriga. Foi originalmente instalada voltada para a parte oeste de Berlim. Em 1806 o exército de Napoleão Bonaparte invadiu Berlim e a quadriga foi enviada para Paris. Em 1814, após a guerra da libertação, a quadriga retornou à Berlim e o rei Frederico Guilherme III ordenou que nela fosse instalada uma cruz de ferro e a águia prussiana. Assim a quadriga deixou de ser um símbolo de paz e passou a representar a vitória.
Em 1950, após a II Guerra Mundial, os soviéticos removeram a quadriga e praticamente a destruíram. Em 1958, após reformas, foi novamente instalada, agora voltada para a Pariser Platz, olhando para o leste da cidade, a Berlim Oriental. Hoje, totalmente restaurada, a Porta e sua quadriga são referência para tudo o que a cidade já experimentou, para os turistas que a visitam e para a lembrança sobre os muitos rumos que a humanidade pode tomar.
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