A MAJESTADE, O NAVIO
4 de outubro de 2011
A partir de 25 de outubro, e até 08 de maio, o litoral brasileiro fica ainda mais bonito. Todas as belezas naturais esparramadas pela costa ganham um novo elemento, produzido pela mão do homem. Os navios de cruzeiro incorporaram-se de tal forma à paisagem que sua chegada parece completar um quadro inacabado.
É impressionante o efeito que eles provocam. À sua passagem, ninguém consegue permanecer indiferente. A imponente majestade com que desfilam sobre as águas é acompanhada por um frisson generalizado. As máquinas fotográficas não dão conta de tantos registros. São momentos mágicos. Cada um exibe sua própria personalidade, diferenciam-se no tamanho e nas formas, no aproveitamento do espaço.
Toneladas de aço, ferro, alumínio, plástico, vidro e tantos outros materiais distribuem-se por milhares de metros quadrados em vários andares. Um sofisticado trabalho de engenharia e arquitetura gera uma peça única, verdadeira obra de arte. Uma memorável cena de cinema expressa esse encantamento.
No filme Amarcord, Federico Fellini constrói um momento sublime. Homens, mulheres, idosos e crianças em pequenos barcos, à noite, esperam a passagem do transatlântico. Um personagem comenta sobre os milhões de estrelas no céu, quando o astro maior se aproxima e é saudado com acenos e gritos de emoção. Instantes fugazes transcorrem como uma eternidade, ao som do tema musical de Nino Rota, carregado de lirismo e sonho.
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